quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O CALCULO MENTAL


O cálculo mental é um trabalho individual de desenvolvimento da memória, pois cada um possui estratégias e procedimentos diferentes que serão disponibilizados no contato com a situação – problema. O cálculo mental gera um ganho de tempo, provenientes da economia realizada por não recorrer á escrita e pelo ritmo e sucessão rápida das atividades.
Os alunos conduzidos para cálculo mental,não somente calculam melhor como também reconhecem mais as operações a efetuar e cometem menos erros de cálculo.
Ex: O resultado de 15 X 8 .O aluno poderia explicar que realizou a seguinte operação mental se 5 é a metade de 10 e 10X8 = 80, então 5X8 =40, logo 80+40 = 120, podemos perceber nesse exemplo a utilização da propriedade distributiva da multiplicação e da adição, obtendo a solução, sem que fosse preciso usar o algoritmo.

O Calculo mental:

1-      Influencia na capacidade de resolver problemas;
2- Aumenta o conhecimento no campo numérico;
3- O trabalho com o cálculo mental habilita a melhor relação do aluno com a matemática;
4- O trabalho de cálculo pensado deve ser acompanhado de um aumento progressivo do cálculo automático. E desenvolve habilidades com atenção a memória e a concentração.

TEORIAS SOBRE MATEMATICA


1º  Tahan Malba
Júlio Cesar de Mello e Souza tornou-se conhecido por usar o pseudônimo Malba Tahan.
Tahan, era uma pessoa muito talentosa no que se diz respeito a Matemática, ele sempre procurava solucionar os problemas Matemáticos com maneiras inusitadas, o que chamava a atenção da sociedade por onde ele passava.
A matemática que ele apresentava era vista por muitos como uma matéria encantadora, pois a formulas que ele usava pra resolver os problemas era inovadora.
Ele procurava interpretar os problemas da melhor maneira possível, deixando de lado muitos conceitos e tradições que para ele só servia como uma teoria que não trazia nenhum aprendizado.
Tahan procura sempre trabalhar embasado na ciência e na imaginação, o que para os críticos era algo intolerável. Fazendo uma fusão dessas técnicas ganhava respeito e admiração. Por mais “ diferenciadas” que fossem suas técnicas ele sempre passava a Matemática como uma matéria apaixonante em que os alunos poderiam de fato ter um aprendizado objetivo e significativo.

2º Kamii Constance
De acordo com Kamii, Constance, desenvolver e exercitar os aspectos lógicos do número com atividades pré-numéricas (seriação, classificação e correspondência termo a termo) é uma aplicação equivocada da pesquisa de Jean Piaget (1896-1980). Na realidade, o cientista suíço tinha preocupações epistemológicas e não didáticas. Sabe-se que as noções numéricas são desenvolvidas com base nos intercâmbios dos pequenos com o ambiente e, portanto, não dependem da autorização dos adultos para que ocorram. Ninguém espera chegar aos 6 anos para começar a perguntar sobre os números.
Constance, enfatiza que uma criança ativa e curiosa não aprende Matemática memorizando, repetindo e exercitando, mas resolvendo situações-problema, enfrentando obstáculos cognitivos e utilizando os conhecimentos que sejam frutos de sua inserção familiar e social.
Podendo concluir que Tahan, tinha um ponto de vista muito matemático e filosófico, que sempre era acompanhado de um raciocínio lógico preciso e exato na resolução dos problemas.

ATIVIDADES DE 3º ANO


ATIVIDADE RELACIONADA AO PESO





ATIVIDADE RELACIONADA À ORDEM


Situações em que as operações matemáticas são utilizadas em nosso dia a dia.



1.     Data (dia/mês/ano);
2.     Relógio (horas, minutos e segundos);
3.     Dinheiro;
4.     Telefone (discagem do número);
5.     CEP (localização de endereço);
6.     CPF ( para solicitarmos nota fiscal, que é direito do consumidor);
7.     Conta Corrente;
8.     Número de casa em determinada rua;
9.     Agendamento de consultas ou exames;
10.  Fatura do cartão;
11.  Extrato bancário;
12.  Lista telefônica;
13.  Contas em geral;
14.  Compras;
15.  Ao tomar um medicamento;
16.  Recebimento do salário;
17.  Velocidade do carro;
18.  Distância de um lugar a outro;
19.  Receita de bolo (quantidades);
20.  Escolher um canal de tv;
21.  Construção de computadores
22.  Desenvolvimento de sistemas;
23. Peso de alimentos
24. Verificação de massa corporal


INTERVENÇÃO DO PROFESSOR EM RELAÇÃO AO ABACO


O Professor vai escolher um aluno da classe, em seguida vai fazer a seguinte pergunta: Joãozinho onde se localiza as unidades no ábaco aberto?
Em seguida mantendo o mesmo raciocínio, a professora vai dar continuidade na aula, mantendo o foco no ábaco, ela vai perguntar de uma maneira geral para toda classe o seguinte: Classe dez bolinhas na haste da unidade equivale a... ???
E por último a professora solicita aos alunos que eles representem no ábaco o ano de Nascimento de cada aluno, essa atividade pode ser vista como forma de Avaliação. Para que a Professora  possa perceber os alunos que ainda tem dificuldades para representação no ábaco, trabalhando então em cima delas.
Antes de se trabalhar  as atividades citadas acima, a professora trabalho com a classe todo o sistema de numeração proporcionado através do ábaco, os alunos tinham a professora dando a teoria do “material” a ser trabalhado, e cada aluno com um ábaco em mãos trabalhando dentro da prática.
A atividade elabora foi realizada com alunos do 3 º Ano, com idades de 8 anos, todos alfabetizados, com uma boa aptidão para realizar as atividades propostas.

Atividades que utilizam o ábaco para compreensão das casas decimais


As atividades a seguir foram retiradas do livro LINGUAGENS DA MATEMÁTICA 3º ano Editora Saraiva, Eliane Reame e Priscila Montenegro.








                As atividades a seguir foram retiradas da apostila do Sistema Anglo de Ensino de 2º ano unidade 3.






TIPOS DE ÁBACO

Tipo de ábaco
Foto
Quando foi utilizado
Utilidade
Ábaco mesopotâmico

2700–2300 a.C
O primeiro ábaco foi construído numa pedra lisa coberta por areia ou pó. Palavras e letras eram desenhadas na areia; números eram eventualmente adicionados e bolas de pedra eram utilizadas para ajuda nos cálculos.
Os babilônios podem ter utilizado o ábaco para operações de adição e subtração.
Ábaco Grego

300 a.C.
No centro da tábua existe um conjunto de 5 linhas paralelas igualmente divididas por uma linha vertical, tampada por um semicírculo na intersecção da linha horizontal mais ao canto e a linha vertical única. Debaixo destas linhas, existe um espaço largo com uma rachadura horizontal a dividi-los. Abaixo desta rachadura, existe outro grupo de onze linhas paralelas, divididas em duas secções por uma linha perpendicular a elas, mas com o semicírculo no topo da intersecção; a terceira, sexta e nona linhas estão marcadas com uma cruz onde se intersectam com a linha vertical.
Ábaco Chinês ou Suan-pan

Século XIV
lO ábaco chinês tem 2 contas em cada vareta de cima e 5 nas varetas de baixo razão pela qual este tipo de ábaco é referido como ábaco 2/5. O ábaco 2/5 sobreviveu sem qualquer alteração até 1850, altura em que aparece o ábaco do tipo 1/5, mais fácil e rápido. Os modelos 1/5 são raros hoje em dia, e os 2/5 são raros fora da China exceto nas suas comunidades espalhadas peo mundo.
Ábaco Japonês ou Soroban

Século XVII
Uma vez que os japoneses utilizam o sistema decimal optaram por adaptar o ábaco 1/5 para o ábaco 1/4, desta forma é possível obter valores entre 0 e 9 (10 valores possíveis) em cada coluna.
Ábaco Asteca-maia ou nepohualtzintzin
Aproximadamente 900-1000 d.C.
As contas eram feitas de grãos de milho atravessados por cordéis montados numa armação de madeira. Este ábaco é composto por 7 linhas e 13 colunas. Os números 7 e 13 são números muito importantes na civilização asteca..
Ábaco Russo ou Tschoty

Século XVII
Este ábaco opera de forma ligeiramente diferente dos ábacos orientais. As contas movem-se da esquerda para a direita e o seu desenho é baseado na fisionomia das mãos humanas. Colocam-se ambas as mãos sobre o ábaco, as contas brancas correspondem aos polegares das mãos (os polegares devem estar sobre estas contas) e as restantes contas movem-se com 4 ou 2 dedos. A forma de fazer operações matemáticas é semelhante ao do ábaco chinês.
Ábaco Romano

Idade media
Os ábacos romanos, no século XIII, eram usados para atender as necessidades dos artesãos, dos comerciantes, engenheiros e outros profissionais.
Para calcular no ábaco romano é preciso saber utilizar a moldura de madeira composto pela série dos dez cordões ou fios paralelos.
Ábaco babilônico

Aproximadamente 2400 a.C.
Os babilônios usavam o ábaco para fazer subtração e adição, existem relatos que os babilônios usavam um ábaco construído em pedra lisa por volta de 2400 a.C. As linhas foram desenhadas na areia e os eixos foram usados para auxiliar no cálculo.
Ábaco maia ou Quipu

1800 d.C.
Feito de cordas de lã ou algodão coloridas com Quipu D. C. nós representando as unidades, dezenas, e assim por diante. Usado para contas e registros de números
Ábaco aberto

Dias atuais
Moldura com bastões ou arames paralelos, dispostos no sentido vertical, correspondentes cada um a uma posição digital (unidades, dezenas,...) e nos quais estão os elementos de contagem (fichas, bolas, contas,...) que podem fazer-se deslizar livremente.